O dilema do conteúdo colaborativo
Sites baseados em conteúdo criado por terceiros estão entre os mais destacados ultimamente.
Entre muitos podem ser citados os exemplos da Wikipedia, do Orkut e do Youtube. Todos estes possuem uma estrutura de software muito simples que permite a usuários carregarem o seu próprio conteúdo para a Internet. Estes provedores de conteúdo distribuídos (os usuários) é que se encarregam de manter o site constantemente com novidades.
O único custo do proprietário do site é aquele que deve ser despendido para mantê-lo funcionando (servidores, link com a internet). E a receita vem de publicidade veiculada no site. Quanto mais conteúdo, maior a audiência, pois maiores os atrativos.
Tudo seria perfeito não fosse um problema: como controlar o conteúdo carregado pelos usuários? Já foi visto em um post anterior que na Wikipedia os próprios usuários se encarregam de manter a credibilidade do material.
Porém em sites como Orkut e Youtube a situação é diferente. Nos últimos tempos o Orkut tem encontrado alguma dificuldade com as autoridades brasileiras devido ao uso do site para promoção de pedofilia e outros usos contrários a lei e aos costumes.
Já o Youtube enfrenta o problema do material carregado ter direitos autorais pertencentes a terceiros, que podem processar o site por ter facilitado a divulgação de material não autorizado.
Hoje ainda saiu a notícia de que o MySpace, muito popular nos Estados Unidos, está proibindo os usuários de carregarem músicas no site, justamente para evitar problemas de direitos autorais. Outros exemplos existem.
O que fica então é a questão de como controlar o material carregado por usuários que não tem uma relação formal com o site. Não restam dúvidas de que existem conseqüências inclusive penais que podem incidir sobre os proprietários.
Na outra mão o fato de que o usuário se dispõe a colaborar. E que muitas vezes, com a melhor das intenções, acaba tendo atitudes que não são aceitáveis.
A resposta óbvia seria de utilizar a tecnologia para controlar o material. Mas isto não é simples. Filtros de conteúdo são extremamente complexos. A prova é dada pela quantidade de spam que todos recebem, apesar da existência de filtros poderosíssimos nos provedores. E filtrar spam é com certeza bem mais simples do que filtrar conteúdo de uma home-page e mais ainda de um vídeo.
Os modelos vão começar a surgir, sem dúvida. Não há como evitar um certo grau de interação humana, para a decisão final. Mas a tecnologia precisa reduzir este trabalho, senão serão necessários milhares de operadores humanos para lidar com a quantidade de material que é atualmente carregada.
Enfim, mais uma questão que está sendo posta pela Internet. Um problema que não existia poucos anos atrás.
Entre muitos podem ser citados os exemplos da Wikipedia, do Orkut e do Youtube. Todos estes possuem uma estrutura de software muito simples que permite a usuários carregarem o seu próprio conteúdo para a Internet. Estes provedores de conteúdo distribuídos (os usuários) é que se encarregam de manter o site constantemente com novidades.
O único custo do proprietário do site é aquele que deve ser despendido para mantê-lo funcionando (servidores, link com a internet). E a receita vem de publicidade veiculada no site. Quanto mais conteúdo, maior a audiência, pois maiores os atrativos.
Tudo seria perfeito não fosse um problema: como controlar o conteúdo carregado pelos usuários? Já foi visto em um post anterior que na Wikipedia os próprios usuários se encarregam de manter a credibilidade do material.
Porém em sites como Orkut e Youtube a situação é diferente. Nos últimos tempos o Orkut tem encontrado alguma dificuldade com as autoridades brasileiras devido ao uso do site para promoção de pedofilia e outros usos contrários a lei e aos costumes.
Já o Youtube enfrenta o problema do material carregado ter direitos autorais pertencentes a terceiros, que podem processar o site por ter facilitado a divulgação de material não autorizado.
Hoje ainda saiu a notícia de que o MySpace, muito popular nos Estados Unidos, está proibindo os usuários de carregarem músicas no site, justamente para evitar problemas de direitos autorais. Outros exemplos existem.
O que fica então é a questão de como controlar o material carregado por usuários que não tem uma relação formal com o site. Não restam dúvidas de que existem conseqüências inclusive penais que podem incidir sobre os proprietários.
Na outra mão o fato de que o usuário se dispõe a colaborar. E que muitas vezes, com a melhor das intenções, acaba tendo atitudes que não são aceitáveis.
A resposta óbvia seria de utilizar a tecnologia para controlar o material. Mas isto não é simples. Filtros de conteúdo são extremamente complexos. A prova é dada pela quantidade de spam que todos recebem, apesar da existência de filtros poderosíssimos nos provedores. E filtrar spam é com certeza bem mais simples do que filtrar conteúdo de uma home-page e mais ainda de um vídeo.
Os modelos vão começar a surgir, sem dúvida. Não há como evitar um certo grau de interação humana, para a decisão final. Mas a tecnologia precisa reduzir este trabalho, senão serão necessários milhares de operadores humanos para lidar com a quantidade de material que é atualmente carregada.
Enfim, mais uma questão que está sendo posta pela Internet. Um problema que não existia poucos anos atrás.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home