Internet e Campanhas Publicitárias
De uma maneira geral, a Internet ainda é muito subestimada no planejamento de campanhas publicitárias.
Digo a Internet no seu todo, não apenas web ou email. Existem muitos outros recursos disponíveis na Internet que podem ser utilizados em uma campanha.
Ainda existe a idéia de que publicidade na Internet significam "banners". Este é um conceito surgido logo no início da Internet comercial e que se mantém até hoje.
O problema é que as pessoas desenvolveram a chamada "cegueira para banners". O cérebro dos internautas educou-se para simplesmente suprimir os banners do que é visto em um monitor.
Como sempre na Internet, "conteúdo é rei". O que as pessoas realmente querem é o conteúdo que estão buscando. O que está na periferia é simplesmente ignorado pela maioria dos internautas.
Assim, o percentual de visualização dos banners é muito pequeno. E o percentual das pessoas que efetivamente clicam em banners é menor ainda. Mesmo assim, sites que tenham uma grande audiência, acabam convertendo um número razoável de suas visitas em cliques nos banners.
Porém como eu escrevi antes, publicidade não são apenas banners. Vai muito além disto.
Um exemplo são campanhas por email. O custo de realizá-las é muito pequeno e a abrangência muito grande. Naturalmente estou falando de "permission based", onde o usuário autoriza o transmissor a lhe enviar emails. Campanhas indiscriminadas, sem a permissão do usuário caracterizam "spam" e neste caso a reação contrária dos usuários pode ser muito prejudicial a empresa. Situações onde a criação e sustentação de marca seja relevante devem permanecer longe de "spam" para não terem seus esforços prejudicados.
Outro exemplo, não exatamente da internet, são as campanhas por torpedo (SMS). O custo unitário é muito superior ao de um email. Mas a taxa de retorno também é bem mais alta. O SMS é um meio invasivo, sem dúvida. Mas o usuário de celular, simplesmente não pode se negar a receber um torpedo. Ele irá abri-lo, e irá ler a mensagem.
Campanhas por SMS podem ser altamente segmentadas, com textos customizados e não padronizados. Para realiza-las as companhias telefonicas exigem autorização do cliente, então não se caracteriza "spam" de SMS.
Há muito mais o que pode ser feito: podcasts podem ser utilizados para gerar conteúdo com som que seja disponibilizado. É uma ferramenta que atrai pela novidade e também pela possibilidade de uma mídia diferente da escrita, no caso, o áudio.
O importante é que as empresas comecem a colocar a Internet em seu planejamento de marketing. Não como uma opção secundária, mas como parte do plano integrado.
Digo a Internet no seu todo, não apenas web ou email. Existem muitos outros recursos disponíveis na Internet que podem ser utilizados em uma campanha.
Ainda existe a idéia de que publicidade na Internet significam "banners". Este é um conceito surgido logo no início da Internet comercial e que se mantém até hoje.
O problema é que as pessoas desenvolveram a chamada "cegueira para banners". O cérebro dos internautas educou-se para simplesmente suprimir os banners do que é visto em um monitor.
Como sempre na Internet, "conteúdo é rei". O que as pessoas realmente querem é o conteúdo que estão buscando. O que está na periferia é simplesmente ignorado pela maioria dos internautas.
Assim, o percentual de visualização dos banners é muito pequeno. E o percentual das pessoas que efetivamente clicam em banners é menor ainda. Mesmo assim, sites que tenham uma grande audiência, acabam convertendo um número razoável de suas visitas em cliques nos banners.
Porém como eu escrevi antes, publicidade não são apenas banners. Vai muito além disto.
Um exemplo são campanhas por email. O custo de realizá-las é muito pequeno e a abrangência muito grande. Naturalmente estou falando de "permission based", onde o usuário autoriza o transmissor a lhe enviar emails. Campanhas indiscriminadas, sem a permissão do usuário caracterizam "spam" e neste caso a reação contrária dos usuários pode ser muito prejudicial a empresa. Situações onde a criação e sustentação de marca seja relevante devem permanecer longe de "spam" para não terem seus esforços prejudicados.
Outro exemplo, não exatamente da internet, são as campanhas por torpedo (SMS). O custo unitário é muito superior ao de um email. Mas a taxa de retorno também é bem mais alta. O SMS é um meio invasivo, sem dúvida. Mas o usuário de celular, simplesmente não pode se negar a receber um torpedo. Ele irá abri-lo, e irá ler a mensagem.
Campanhas por SMS podem ser altamente segmentadas, com textos customizados e não padronizados. Para realiza-las as companhias telefonicas exigem autorização do cliente, então não se caracteriza "spam" de SMS.
Há muito mais o que pode ser feito: podcasts podem ser utilizados para gerar conteúdo com som que seja disponibilizado. É uma ferramenta que atrai pela novidade e também pela possibilidade de uma mídia diferente da escrita, no caso, o áudio.
O importante é que as empresas comecem a colocar a Internet em seu planejamento de marketing. Não como uma opção secundária, mas como parte do plano integrado.
posted by Usuário at 9:04 AM
1 Comments:
De fato, obter retorno com publicidade na Internet ainda é uma incógnita para maioria dos anunciantes. Principalmente os pequenos.
Coincidentemente publiquei um post hoje que faz um contraponto a sua tese do "permission". São verdades diferentes.
Acredito muito nos portais que vendem clics. Ontem cotei uma maquina de levar roupa para presentear um sobrinho que vai casar. Fui no Busca Pé. Me listou 11 lojas virtuais com o produto, fui uma a uma e escolhi a que ofereceu as melhores condições. Nem olhei outros sites.
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